A praga da crase

A redação é o teste qua mais elimina candidatos a emprego em minha empresa. É impressionante as barbaridades que somos obrigados a ler. Mais impressionante ainda é o uso indiscriminado da crase em tudo que é letra A. Não restrito a candidatos a emprego, a crase mal utilizada virou uma praga em placas de trânsito, documentos de banco, embalagens de produto e artigos do Terra. Basta o A estar sozinho, e já lhe enfiam uma crase em cima. Resolvi montar um blog só para documentar esses casos. Divirta-se com o primeiro caso de crase em à partir de em uma embalagem da Johnson's.

Cloud Computing não chegou na escola

A impressora tornou-se um ítem dispensável em nosso escritório. E ponto! É a beleza do Cloud Computing. Todos os documentos são criados no Google Docs, e em reuniões abrimos os documentos e compartilhamos com todos os participantes. Notas de reunião são feitas instantaneamente em um documento compartilhado. As funcionalidades, um pouco mais restritas do que as do office, são largamente compensadas pela facilidade de se compartilhar documentos. Nosso CRM também está na nuvem.

A única real utilidade da impressora é para os trabalhos de faculdade dos funcionários que ainda estudam. Será que um dia as faculdades embarcam nessa, e deixamos de gastar algumas toneladas de papel a mais por ano?

Android vem aí, pra valer...

Várias pessoas mostram-me seus  belos celulares cheios de funcionalidades, tentando convencer-me o quão melhor eles são do que meu querido iPhone. O fato é que não consigo imaginar de ficar sem o zilhão de aplicativos disponíveis para ele. Acompanho, por exemplo, o US Open de tênis por um aplicativo gratuito disponível para o iPhone. Controlo meu iTunes pelo aplicativo remote da Apple. Configuro o Roku Media Player, que toca radio pela internet, do meu iphone. Uso um VNC client no celular para controlar o MAC de casa, quando minha filha liga dizendo "não consigo entrar no site do club penguin".  O iPhone virou meu canivete suiço. E tudo isso porque, sendo líder de mercado, angariou um bando de desenvolvedores "seguidores do líder",  que vêem na escala dos usuários de iPhone um grande mercado. Esse processo está descrito de forma detalhada no livro Inside the Tornado, de Geoffrey A. Moore.

Agora, um número crescente de desenvolvedores começa a aderir ao Android, sistema operacional aberto do Google para celulares (e não só).  Esse é um bom indicador de que o Android tem futuro pela frente e pode fazer frente à Apple e ao Blackberry. Nós consumidores agradecemos, e só temos a ganhar com isso. E viva o open source!

A neura da gripe suína (H1N1)

Seis. Exatamente seis pessoas, de um total de 16, faltaram ao trabalho na última quinta-feira. Um funcionário teve uma irmã supostamente diagnosticada com gripe suína (H1N1), e foi o suficiente para que o pânico se instaurasse no nosso escritório. Um tossiu, o outro "sentiu" a febre subir, e pronto, os 6 foram parar no pronto-socorro em pânico, e devidamente medicados com Tamiflu, seja a gripe paranóica ou real, suína ou equestre.. Impressionantes os relatos das filas nos prontos-socorros. Mais do que o Rumsfeld e a Roche, como descrito no vídeo Operação Pandemia, quem deve estar rindo de orelha a orelha é o sistema médico, que deve estar faturando horrores.

Não vejo a hora de pegar logo essa tar de gripe suína, adquirir os anti-corpos e aproveitar a vida sem neuras...

Ciclofaixa em São Paulo inaugurada

A Ciclofaixa (nome estranho) foi inaugurada em São Paulo este domingo, em  mais uma tentativa governamental de facilitar os passeios de bicicleta em São Paulo. Fiz o "test drive", literalmente, percorrendo todos os 5 km do percurso (!!?!?!?!). Tudo muito bem sinalizado, dezenas de jovens e belas coordenadoras de trânsito uniformizadas, com bandeiras irritantes de PARE a cada semáforo. Nota: Semana que vem coloco aqui no blog as fotos de algumas delas :-). Quem quiser conhecê-las pessoalmente, aproveite as próximas 3 semanas, pois é o período que elas foram contratadas para monitorar o trajeto.

Peguei a ciclofaixa no parque das bicicletas, passei pelo Parque Ibirapuera, depois Hélio Pelegrino e cheguei no Parque do Povo.

Pontos positivos:

• A iniciativa. 
• Ótimo passeio para levar meus filhos de um parque a outro. 
• As coordenadoras. 
• Senti uma preocupação de todos os coordenadoras e marronzinhos  em pegar a opinião dos ciclistas sobre o trajeto.
• Excelente trajeto para fazer com os filhos, indo de um parque a outro.
  

Pontos negativos:

• Os semáforos sincronizados para a velocidade dos carros fizeram com que eu parasse em praticamente todos os semáforos.  
• A curta distância
• Desce da bicicleta, sobe, desce, sobe, desce sobe... 10 minutos depois consegui cruzar a Faria Lima, em frente ao prédio do Google...

Como nota pessoal, voltei a pedalar mais de 40 km (41,4 para ser exato, uma maratona:-), depois de mais de um ano "voltando" a pedalar, graças a uma lesão no joelho.  Pedalar cinco km pela ciclofaixa tendo de seguir à risca as regras de trânsito chega a ser estressante. Prefiro andar 40 km às 5:00, 6:00 da manhã, sem ter de parar em cada esquina.